Bispo de Angra encerra Conselho Pastoral Diocesano pedindo corresponsabilidade aos leigos

XI sessão plenária terminou esta manhã em Ponta Delgada

O bispo de Angra que presidiu pela primeira vez ao Conselho Pastoral pediu aos diocesanos, especialmente os leigos envolvidos nos movimentos apostólicos e nas estruturas eclesiais, que não enjeitem a sua missão na igreja e que se “comprometam com a fermentação evangélica no mundo”.

Na sessão de encerramento deste órgão de consulta do prelado, que voltará a reunir até à Quaresma do próximo ano, para proceder a uma reflexão sobre o processo de “reestruturação diocesana”, D. João Lavrador sublinhou que o “espírito de comunhão vivido durante estes três dias”, em que todos expressaram “as suas opiniões com grande liberdade e abertura” deverá “manter-se” porque “os desafios são muitos e a igreja precisa de cristãos comprometidos”.

“Chegámos a uma grande sintonia, aproximando-nos das decisões que foram tomadas no Conselho Presbiteral” (realizado em março), o que “nos dá uma grande segurança para percorrermos juntos e em comunhão este caminho diocesano”, disse o prelado.

“Elegemos a pastoral social como prioridade, numa grande articulação com a pastoral familiar. Agora cada serviço, cada comissão e cada movimento tem de encontrar as estratégias mais adequadas para levar por diante esta prioridade, mas a diocese tem de continuar a funcionar em toda a sua plenitude”, sublinhou ainda o bispo de Angra.

Embora este conselho se reunia de dois em dois anos, D. João Lavrador anunciou que gostaria de fazer uma reunião já no primeiro trimestre do próximo ano, na medida em que estão a ser pensadas algumas alterações à organização diocesana que têm de ser refletidas “por todos” e por isso também “gostaria de ouvir os membros deste Conselho”, referiu o prelado.

O Conselho Pastoral Diocesano foi criado na sequência do Congresso de Leigos que se realizou em 1992 na diocese de Angra.

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