É essencial fazer renascer a “cultura da vizinhança”

Dirigente da Cáritas encerra formação do +Próximo

No último dia das jornadas de formação, no âmbito do programa + Próximo,  desenvolvido pela Cáritas e destinado aos agentes de pastoral social da cidade de Angra do Heroísmo,  Rosa Pires afirmou que é “preciso desenvolver e retomar” uma “cultura de vizinhança”.

A dirigente da Cáritas da ilha Terceira  encerrou esta formação que durou três dias e decorreu no Seminário de Angra, sublinhando a necessidade de se “retomarem laços de vizinhança” que hoje porventura têm-se perdido.

A partir da noção de voluntariado de proximidade, Rosa Pires começou por apresentar um conceito de voluntariado; depois referiu-se ao perfil dos voluntários lembrando o que significa ser voluntário- motivações, objetivos e princípios- para enfatizar a importância do voluntário cristão.

Rosa Pires, da Cáritas da ilha Terceira, defende que a “cultura de vizinhança”, “perdida” com o passar dos tempos, seria um “fator essencial” na sinalização e combate à pobreza na região.

“Antigamente quando nos faltava o açúcar em casa não tínhamos vergonha de ir pedir à vizinha. Vivíamos mais em comunidade, entre vizinhos e amigos que eram praticamente família”, disse a dirigente.

Rosa Pires defende, também, que é urgente uma “renovação eclesial” e sustenta as palavras do Papa Francisco quando diz que “não deixemos que nos roubem a força missionária”.

Para isso, diz,  “é preciso formar os leigos na fé e tecnicamente para entrarem numa organização voluntária”.

A sessão terminou com um filme que em 3 minutos resume e exemplifica todo o conceito de voluntariado.

Voluntariado de proximidade, Eclesiologia e Doutrina Social da Igreja foram os temas abordados nas jornadas promovidas pela Cáritas Diocesana dos Açores no âmbito do programa “+ Próximo”, nos últimos três dias, no Seminário Episcopal, em Angra do Heroísmo.

 

Scroll to Top