Bento Barcelos elogia “diálogo e trabalho concertado” com a diocese em prol dos mais pobres
Este é um momento “muito importante” para a diocese, “para a sociedade açoriana e para a vida dos Açores” disse esta manhã ao Sítio Igreja Açores o presidente da União das Misericórdias dos Açores a propósito da entrada do novo Bispo Residencial, D. João Lavrador.
“É um virar de página do bispo natural dos Açores que é Dom António de Sousa Braga e do começo do múnus episcopal de Dom João Lavrador” precisou Bento Barcelos que deixa a “inteira disponibilidade” das misericórdias para um trabalho “conjunto”.
“Da parte das misericórdias queremos dizer que poderão sempre contar com a maior cooperação e empenho nas causas sociais, nas obras das misericórdias na linha da doutrina social da Igreja” com a promessa de “tudo fazer para que cada homem e cada mulher ao nosso redor possa ter uma vida mais digna, mais feliz, uma vivência mais respeitada que o próprio ser humano merece”, disse o responsável.
Na hora da passagem de testemunho, Bento Barcelos elogia o gesto simbólico de D. João Lavrador pela atitude “muito generosa e simpática” para com as Misericórdias dos Açores, estabelecendo com elas os primeiros contactos formais e institucionais depois da chegada ao arquipélago.
“Foi um encontro muito rico pela manifestação da vontade de cooperação mas também pelo seu conhecimento de trabalhar com as misericórdias de uma forma muito próxima, muito cooperante e muito dialogante”, disse ainda Bento Barcelos.
Nesta hora em que D. António de Sousa Braga deixa a cadeira de bispo residencial, o presidente da União das Misericórdias agradece “a colaboração sempre prestada” e expressa “o respeito pelas funções de pastor dos cristãos desta diocese “ sempre numa “atitude muito cooperante, dialogante, de grande proximidade para com as misericórdias dos Açores”.
“D. António foi um bispo muito atento às problemáticas sociais e às dinâmicas das misericórdias e um constante apoiante da ação social das mesmas. Portanto, esta é uma palavra de expressão, reconhecimento e agradecimento pela sua cooperação, atenção, delicadeza e vontade de estar sempre ao lado das Misericórdias dos Açores”, concluiu, lembrando o papel que o prelado teve no recente processo da revisão dos compromissos de cada uma delas na sequência da legislação portuguesa que determinou essa medida.
TO/CR