Celebração do Sagrado Lausperene na Relva

Louvor Santíssimo Sacramento marca o início da Quaresma

A Paróquia de Nossa Senhora das Neves da Relva, celebra este fim de semana o “Sagrado Lausperene”, uma tradição muito antiga, que nesta freguesia sempre se realizou nos primeiros sábado e domingo da Quaresma.

Do programa, consta o seguinte logo no dia 13 de Fevereiro – (Sábado) às10H00 a procissão solene do Santíssimo Sacramento da sua capela, para a capela-mor, com entrada triunfal para o trono, ficando em exposição até às 24 horas; das 10H00 às 17H00 Adoração, hora a hora, pelas crianças e Adolescentes da Catequese; das 17 às 17H45 adoração em silêncio pelos paroquianos em geral; Às 18H00 Eucaristia Vespertina antecipada seguida de Adoração pelos principais movimentos da paróquia.

Dia 14 de Fevereiro, Domingo, haverá Exposição do Santíssimo Sacramento das 10 às 17H45 e, às 18H00, Eucaristia solene do primeiro Domingo da Quaresma e da Paz, com sermão e Encerramento do Sagrado Lausperene, presidida pelo pároco, Cónego José Medeiros Constância.

O Sagrado Lausperene foi iniciado por D. Luís de Sousa, Arcebispo de Lisboa que faleceu em 1702.

Lausperene é a designação dada à exposição continuada do Santíssimo Sacramento da Eucaristia (hóstia consagrada) à adoração dos fieis. Tem a duração de 40 horas em memória do tempo que o corpo de Jesus Cristo passou no túmulo até à ressurreição.

Durante muito tempo esta solenidade conservou-se junto dos mosteiros e veio a ser introduzida em Portugal pelos religiosos do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.

O Cardeal D. Luís de Sousa, Arcebispo de Lisboa, solicitou da sede apostólica no tempo da Regência do príncipe D. Pedro o privilégio da exposição permanente do Santíssimo Sacramento nas igrejas de Lisboa como se praticava em Roma, obtendo do Papa Inocêncio

O XI, no ano de 1682, a Bula do Jubileu do Lausperene, pela qual o sumo pontífice permitiu que as igrejas da mesma cidade recebessem por todo o ano o Sagrado Lausperene, começando pela Sé patriarcal no primeiro domingo do Advento e no domingo de Pentecostes, e concedeu indulgência plenária aos fieis que verdadeiramente contritos, arrependidos, confessados e comungados, orassem nas igrejas designadas diante do Senhor Sacramentado.

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