Igreja Matriz da Madalena preocupada com enegrecimento repentino de pratas

Pároco alerta para a eventual ligação entre este fenómeno e a presença de “vapores sulfurosos” junto ao porto velho

As pratas da Igreja Matriz de Santa Maria Madalena, na ilha do Pico, estão a ficar negras repentinamente e o Pároco acredita que este fenómeno de “enegrecimento súbito” esteja relacionado com os “vapores sulfurosos” libertados pelo apodrecimento de algas na zona do Porto Velho da Vila da Madalena.

Em declarações ao Sítio Igreja Açores, esta manhã, o Pe Marco Martinho diz que a Câmara já está informada e “está igualmente apreensiva quanto a este problema” pois se está “a fazer mal as pratas certamente que também poderá fazer mal à saúde pública”.

O mau cheiro  e a libertação de vapores resultantes da acumulação e apodrecimento de algas nesta zona da vila da Madalena já se verifica há mais de dois meses. As autoridades ambientais já fizeram uma intervenção com máquinas, “mas na realidade continua tudo na mesma”.

“O cheiro é insuportável dentro da igreja e por toda a vila, mas particularmente na igreja que fica mesmo em frente e pelos vistos há danos colaterais pois desde que se intensificaram os cheiros e os vapores libertados pelas algas apodrecidas toda a prataria da Igreja ficou subitamente negra” avança o sacerdote que esta tarde participa numa conferência de imprensa juntamente com o presidente da autarquia para alertar a opinião pública e as autoridades.

“Aquilo que queremos é levantar interrogações. Não estamos a alarmar ninguém ; apenas queremos chamar a atenção para aquilo que é uma coincidência” adianta o sacerdote que lembra “ainda ontem quando incensei a cruz de prata verifiquei que ela estava muitissimo mais negra que o costume”.

Igreja e autarquia aguardam agora uma intervenção regional e respostas das autoridades competentes, concluiu ainda o Pe Marco Martinho.

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