Igreja da Fonte do Bastardo encheu-se para a “bênção” da família
A Igreja da Fonte do Bastardo, na ilha Terceira, tornou-se pequena para acolher os casais cursistas e famílias que participaram na festa da Sagrada Família, este sábado, numa eucaristia presidida pelo assistente diocesano do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC).
A celebração, presidida pelo Pe Júlio Rocha, foi animada por elementos do MCC e pela comunidade da Fonte do Bastardo e no final o sacerdote deu a bênção individual a todos os casais e famílias presentes.
A liturgia deste domingo propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares, que devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
A partir de algumas mensagens mais emblemáticas do papa Francisco, a propósito da família, o sacerdote lembrou que aquilo que mais pesa hoje na famílias é “a falta de amor” que se manifesta de diversas maneiras, desde a falta de um sorriso, não ser acolhido, a persistência de silêncios e “sem amor o esforço torna-se mais pesado”.
O Evangelho coloca-nos diante do exemplo da Sagrada Família de Nazaré, apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros.
Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
O sacerdote lembrou que todas as famílias “têm necessidade de Deus” porque “é Dele que vem o amor verdadeiro”.
O Pe Júlio Rocha destacou, ainda, que a “família nasce deste projeto de amor” e por isso deve ser “um lugar de afeto, de ajuda, de esperança”.
Na Missa vespertina participaram cursistas e casais de toda a ilha Terceira, num “ambiente de festa”.