Bispo Coadjutor de Angra encerra solenidade da Imaculada Conceição com um apelo ao “compromisso” dos cristãos

D. João Lavrador vive pela primeira vez esta solenidade no Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Angra

A solenidade da Imaculada Conceição coloca três desafios aos cristãos que não podem ser declinados- a esperança, a ação de graças e o compromisso- disse esta tarde o Bispo Coadjutor de Angra, na Eucaristia vespertina desta festa celebrada no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, ao longo de mais de uma semana e que teve o seu dia principal esta terça feira.

“Tal como Maria se entregou com total disponibilidade” deixando-se “contagiar pelo amor de Deus” também nós se queremos ter um mundo renovado e uma humanidade recriada “devemos obedecer com total disponibilidade à vontade de Deus”, disse D. João lavrador.

“Estou disponível para responder como Maria; estou disponível para poder responder perante aquilo que são as exigências do nosso mundo, as perplexidades do momento presente, os grandes problemas da humanidade” disse o prelado reforçando a ideia de que a disponibilidade para um sim como o de Maria “é o grande critério dos cristãos que deve transformar-se no critério da humanidade”.

Lembrando que o mundo “está ferido de pecado e de mal”, o novo prelado sublinhou a importância do amor divino que “a tudo se sobrepõe”.

“O amor de Deus é mais forte que o pecado” disse D. João Lavrador “mas exige compromisso” e desde logo esse compromisso passa por “compreendermos a grandeza de Deus” através da qual “poderemos construir a civilização do amor”.

“O nosso olhar deve centrar-se em Maria da Nazaré e reconhecermos nela o mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo” disse ainda o prelado sublinhando a dualidade existente a este chamamento que é “caminharmos em ordem desta santidade e desta explicitação da filiação divina nas nossas vidas”.

Por isso adianta D. João Lavrador, “esta solenidade não fica apenas na contemplação Daquela que marca a história da humanidade como selo da graça e da nova criação. A nova Eva que se opõe à outra, a do pecado original, ensina-nos através do seu exemplo o caminho da redenção”.

“É nela que sentimos, vivemos e afirmamos que tudo aquilo que é motivo de esperança, não fica apenas por algumas ideias mas torna-se visível e palpável”, concluiu.

O novo Bispo Coadjutor de Angra que presidiu pela primeira vez a uma Eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição no Santuário erguido há 28 anos, na Cidade património da Humanidade, expressou o seu entusiasmo por esta data festiva invocando nossa Senhora como um “ícone” de misericórdia.

Durante o dia de hoje foram celebradas várias eucaristias no Santuário animadas por vários grupos entre os escuteiros, Movimento dos Cursilhos de Cristandade e a própria Confraria de Nossa Senhora da Conceição.

 

 

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