Diretor diocesano reúne com casais da pastoral familiar da igreja nas ilhas do grupo ocidental
A pastoral familiar desenvolvida nas ilhas das Flores e do Corvo vai dar um novo passo esta semana com a designação dos casais de ligação nas paróquias e nas duas ouvidorias de forma a articular ações de intervenção concreta com o Serviço Diocesano.
O Diretor do Serviço Diocesano da Pastoral Familiar desloca-se às ilhas do grupo Ocidental para concluir o processo de afirmação territorial desta pastoral definindo em cada uma das ilhas os nomes dos responsáveis por cada sector.
“Esta deslocação insere-se no acompanhamento que o Serviço Diocesano tem estado a fazer para reforçar a organização territorial da pastoral familiar tendo sempre presente que cada realidade é uma realidade mas somos uma só igreja diocesana e por isso temos de estar todos ligados e caminhar juntos”, disse ao Sítio Igreja Açores o Cónego José de Medeiros Constância.
O sacerdote, que já tinha visitado as restantes ilhas, desloca-se agora às Flores e ao Corvo, entre os dias 28 de setembro e 3 de outubro, para em conjunto com a equipa sacerdotal das Flores e do corvo acertar alguns pontos que “precisam ser afinados como acontece em todas as ilhas”.
“São reuniões muito concretas e que visam muito comprometer as famílias na resolução dos seus problemas. Para isso precisamos de ter interlocutores” esclarece o diretor do Serviço Diocesano a Pastoral Familiar.
Além da designação dos casais de ligação, no âmbito da estratégia Açores 165(nível paroquial) e Açores 16(nível de ouvidoria), o sacerdote fará ainda uma exposição sobre a exortação pós sinodal “A Alegria do Amor”, do Papa Francisco, à semelhança do que foi feito em Ponta Delgada, Angra e Horta.
Na Diocese de Angra, os últimos quatro anos têm sido muito concentrados num trabalho de organização territorial, com a criação de dois “movimentos” – Pastoral Familiar Açores 16 e Pastoral Familiar Açores 165-. A partir desta organização territorial, a equipa diocesana está agora empenhada na dinamização de uma pastoral muito centrada na “realidade concreta das famílias” que neste momento vivem “situações complicadas”, muitas delas afetadas pela falta de emprego.
De resto, as prioridades diocesanas para o próximo ano pastoral envolvem diretamente ações de ligação e complementaridade entre a pastoral social e a familiar.
“A conciliação da vida e do trabalho; as questões do emprego e do desemprego” merecem, assim, uma especial relevância no programa diocesano que está a ser implementado, e que terá em conta, naturalmente, iniciativas comuns ao todo nacional como sejam a dinamização da Semana da Vida.